“No dia da Festa de Nossa Senhora, em 1490, um garoto de apenas 10 anos bateu à minha porta”,
assim relembrou Leonardo da Vinci em suas anotações sobre a chegada de Gian Giacomo Caprotti ao seu ateliê em Milão.
Naquela época, o mestre contava com 38 anos, enquanto o jovem aprendiz exibia uma energia contagiante e agitação em excesso.
O menino perturbava os demais aprendizes, quebrava jarros de vinho de propósito e furtava o que quer que pudesse.
Contudo, Caprotti logo se tornou o discípulo favorito de Leonardo, deixando uma marca duradoura em sua vida.
Tão profunda que o gênio toscano o apelidou de Salaì, em homenagem ao sultão Saladino, líder muçulmano nas Cruzadas, conhecido por sua brutalidade e charme.
Leonardo passou a tratar o garoto de maneira especial.
Salaì recebia mais atenção do que os outros aprendizes, era presenteado e mimado pelo mestre, que atendia a todos os seus caprichos.
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