Victor Noir não era um santo, nem um tipo de místico cujas ações em vida tivessem qualquer ligação com sensualidade ou sexualidade.
Além disso, ele estava longe de ser um sedutor ou símbolo sexual de sua época.
Noir era simplesmente um homem comum, um jornalista do século XIX que acabou pagando o preço por ter opiniões muito fortes e ousadas em um dos períodos mais repressivos da França, durante o governo de Napoleão III.
Mas o que levou ao abuso do túmulo de Victor Noir ao longo dos anos?
Nascido em 29 de julho de 1848, em Paris, na França, Noir se tornou um jornalista e ficou conhecido por fazer um trabalho franco e contencioso, que falava diretamente e de maneira crua sobre política, corrupção e abuso de poder — tudo o que definia o governo repressivo e injusto de Napoleão III.
Geralmente, o jornalista criticava a classe dominante e abria diálogos provocativos que, para o governo, incitavam a revolta que já ardia na mente do povo.
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