Ao ouvir o termo "orgia", é comum a gente pensar logo em festas extravagantes, repletas de muito sexo e excentricidades, não é mesmo?
Isso é normal, já que fomos acostumados a ver essa expressão ligada às histórias de imperadores como Calígula, que dormia com as irmãs na frente dos convidados, e Nero, que fazia festas regadas a muita música, comida e corpos cheios de erotismo.
Mas o que era de fato as orgias na Antiguidade?
Elas têm o mesmo sentido de hoje? Seria a cultura greco-romana um antro de perdição e luxúria?
Originárias dos rituais gregos que veneravam Dionísio (deus das festas e do vinho), as orgias faziam parte das chamadas "religiões de mistérios", que eram cultos comuns nas culturas greco-romanas.
Contudo, apenas aqueles que eram iniciados e que mantinham tais cerimônias em segredo é que podiam participar.
Nessas celebrações, despontavam emoções avassaladoras de paixão e êxtase.
Os ritos, que se valiam do excesso dos sentidos, adotavam até mesmo a violência, buscando a transcendência espiritual com o divino.
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