Sabendo que o general pretendia exibir a governante egípcia como troféu de batalha em seu desfile de vitória em Roma, a última decisão de Cleópatra foi cometer suicídio para impedir o romano de capturá-la com vida.
A rainha encontrou seu fim em um mausoléu, na presença de duas servas.
A lenda em torno de sua morte possui um toque romântico: ela teria permitido que uma áspide, uma típica espécie de cobra egípcia, a picasse.
Segundo o historiador alemão Christoph Schaefer, que deu uma entrevista à Discovery News em 2010, é provável que Cleópatra tivesse algum utensílio com veneno consigo.
Profunda conhecedora de substâncias tóxicas, ela teria utilizado um potente coquetel de cicuta, acônito e ópio, o que resultaria em uma morte tranquila, de acordo com relatos históricos sobre seu falecimento.
A suposta presença de dois furinhos em seu braço, semelhantes às marcas deixadas pelos dentes de uma cobra, pode ter sido criada por meio de um grampo de cabelo afiado.
Por outro lado, a morte por mordida de uma serpente é muito mais brutal, podendo levar horas para ser concluída, durante as quais a vítima agoniza lentamente, sofrendo não apenas com o efeito venenoso do réptil, mas também com a dor das mordidas e a paralisia muscular resultante.
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