Digamos que ela se chamasse Eva, como a esposa de Hitler.
Por motivos que se tornarão óbvios, se já não o são, as vítimas das atrocidades às quais nos referimos não deixaram seus verdadeiros nomes.
Todas são conhecidas como Frau A., Frau B. Frau E. acabara de chegar ao campo de Auschwitz.
Ela fora capturada por "conduta antissocial", um termo que abrangia sem-teto, alcoólatras, viciados, prostitutas e pessoas que não eram classificadas como prisioneiras políticas.
Ao entrar, ela foi separada das outras prisioneiras por um grupo da SS.
Muitas histórias circulavam sobre o que acontecia nos campos nazistas.
Os que eram separados na entrada eram os idosos, as crianças, aqueles considerados sem valor para o trabalho forçado, sendo enviados imediatamente para as "duchas" nas câmaras de gás. E. sentia que sua hora chegara.
No entanto, os membros da SS não tinham planejado a morte imediata para ela; em vez disso, fizeram uma proposta.
Um trabalho leve de apenas duas horas por dia, uma ração extra e alojamento aquecido. Após seis meses, ela seria libertada.
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