Herodes, um rei ambicioso da Judeia sob a égide do Império Romano, é uma figura polarizadora na história antiga.
Conhecido como Herodes, o Grande, seu legado é marcado por uma mistura intrigante de grandiosidade arquitetônica, crueldade desumana e alianças políticas perigosas.
A alcunha de "o Grande" talvez tenha sido atribuída a ele por suas monumentais estruturas, como o imponente Templo de Herodes, mas sua reputação como um monarca tirano e sanguinário ressoa na historiografia judaica e cristã.
O capítulo mais sombrio da história de Herodes remonta à passagem perturbadora no Evangelho de São Mateus, onde ele é retratado como um governante despótico e temeroso.
A ordem brutal para a matança de bebês do sexo masculino, em resposta às profecias do nascimento de um suposto Messias, revela a extensão do medo e da brutalidade que marcaram seu reinado.
A narrativa de Herodes não hesitar em sacrificar até mesmo seus próprios filhos reflete a ambição desumana que o consumia e o levava a atos repugnantes.
A referência ao infame episódio no Evangelho serviu de base para críticas e condenações duradouras à figura de Herodes.
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