Exilado na Ilha de Santa Helena — o segundo exílio, mais longe, depois do primeiro não ser suficiente — Napoleão morreu, segundo o laudo oficial, de câncer no estômago em 5 de maio de 1821.
Porém, um testamento escrito pelo próprio general três semanas antes, onde ele acusa a oligarquia inglesa de estar matando-o, gerou desconfiança.
Dezenove anos depois, o cadáver foi exumado para ser enterrado em Paris e apresentava um excelente estado de conservação.
Isso quer dizer que Napoleão era um santo incorrupto?
Não, mas a exposição ao arsênico pode ter esse efeito colateral.
Mais de um século mais tarde, em 1961, testes feitos no cabelo do ex-imperador francês detectaram elevados níveis do composto, o que acabou por gerar um frenesi:
ele tinha mesmo sido envenenado!
Porém, naquela época, o arsênio ainda era utilizado em uma miríade de coisas que variavam desde produtos de beleza ao pigmento verde de roupas e papéis de parede.
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