No passado, ser mulher e fazer parte das cortes de vários países era uma tarefa extremamente desafiadora.
Enquanto algumas poucas monarcas tinham voz, outras mulheres nobres eram submetidas a todo tipo de exigências, simplesmente para agradar ao rei ou imperador.
Esse foi o caso de Júlia, a Velha.
Como filha única de Augusto César, o primeiro imperador romano, a menina cresceu sob uma enorme pressão e com um destino inevitável: ela nunca poderia herdar o trono.
Além de ter seu futuro já determinado, a jovem enfrentou uma vida tumultuada, repleta de conflitos de poder e disputas entre irmãos.
Traição, exílio e solidão foram apenas algumas das dificuldades que a bisavó do imperador Nero teve que enfrentar em seu percurso.
Filha de Augusto com sua segunda esposa, Júlia foi separada da mãe logo após o nascimento.
Quando atingiu a idade apropriada para aprender as lições da aristocracia, foi enviada para os cuidados de Lívia, sua madrasta.
Recebendo uma educação rigorosa, a jovem cresceu entre livros, tecidos, trajes suntuosos e música clássica.
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