Em 1975, durante obras de construção na igreja de Barfüsserkirche, localizada na cidade de Basileia, na Suíça, foi descoberta uma múmia que surpreendeu pesquisadores.
Conforme descrito em 2018 pela World News BBC, pesquisadores do Museu de História Natural do município estudaram o DNA da múmia e identificaram aquele cadáver como uma mulher chamada Anna Catharina Bischoff.
Viúva de um pastor local, ela morreu em Basileia em 1787, aos 68 anos; mas certamente a curiosidade mais surpreendente é que amostras genéticas apontaram-na como ancestral do ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.
Durante muito tempo, os pesquisadores apontaram que a mulher morreu provavelmente de sífilis, devido a alterações no osso do crânio.
Porém, uma análise posterior de uma equipe do Instituto de Estudos de Múmias, na Itália, atestou que não havia vestígios diretos do patógeno transmissivo sexualmente, levantando dúvidas sobre a causa de sua morte.
Uma nova abordagem na análise de DNA antigo demonstrou sua eficácia ao permitir a reconstrução do genoma de uma micobactéria. Essa técnica, conhecida como "montagem de-novo" (de-novo assembly), refutou a teoria anterior que sugeria a presença da sífilis.
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