A peste negra desencadeou uma das mais devastadoras pandemias da História, ceifando entre 75 e 200 milhões de vidas ao longo dos quatro anos de seu primeiro - e mais letal - surto, ocorrido no século 14.
Se hoje esses números já seriam aterrorizantes, no passado a situação era ainda pior.
Conforme a historiadora Vera Machline destacou em uma entrevista à Superinteressante em 2011, a doença foi responsável por dizimar cerca de um terço da população da Europa daquela época.
Dessa forma, o aumento constante de cadáveres rapidamente se tornou um desafio para os habitantes daquele período, já que não havia tempo suficiente para realizar cerimônias fúnebres adequadas para todos, nem mesmo para cavar sepulturas individuais.
Conforme um artigo do The Guardian de 2006, que divulgou as informações do livro "Necropolis:
London and Its Dead" (ou, em tradução livre, "Necrópole: Londres e seus Mortos"), escrito pela jornalista Catharine Arnold, a prática de construir valas comuns logo se tornou uma realidade frequente durante a Idade Média.
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