Isso porque acreditavam que o esperma produzido pelo testículo esquerdo gerava meninas, enquanto o direito gerava meninos.
Essa teoria bizarra da Idade Média acabou gerando outra ainda pior.
Segundo os especialistas da época, os espermatozoides continham uma minúscula criança já formada, que só precisava crescer.
Assim, o papel da mulher era reduzido ao de uma incubadora para os filhos, inteiramente produzidos pelo marido.
Outra teoria contraditória afirmava que a vida já estava presente no corpo feminino, adormecida, e que precisava do esperma para despertar a criança e fazê-la crescer.
Se, mesmo após remover o testículo, o casal não conseguisse gerar um filho, recorriam a medicamentos.
Uma receita mandava beber testículos de porco secos, moídos e misturados no vinho, após três dias de jejum.
Essas receitas e tratamentos absurdos estão descritos em vários livros médicos, incluindo textos do século XIII, como os tratamentos ginecológicos do Trotula, recomendados tanto para homens quanto para mulheres na Europa medieval.
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