Entre o fim do século 19 e início do 20, tudo o que um homem norte-americano deveria fazer era folhear um diário para escolher o seu melhor bordel.
Um editorial da época, em New Orleans, dizia:
“A extensão da prostituição não tem paralelo no mundo civilizado. Os homens raramente procuram disfarçar”.
Na época, considerava-se que a prostituição ajudava a manter casamentos unidos, uma vez que os homens podiam satisfazer seus desejos sexuais quando quisessem.
Além disso, a prática não era considerada crime.
Nas chamadas Casas Obscenas, trabalhavam mulheres de 13 a 50 anos (com uma média de 21), entre moças pobres que precisavam de dinheiro e donas de casa que fugiam da monotonia.
Em meados de 1850, a prostituição ganhou visibilidade.
Bordéis se multiplicavam pelas ruas de Nova York, assim como boates, bares, casas de jogos e salões de dança.
Um exemplo eram os bordéis Tenderloin (ou Filé Mignon), que ficavam bem no meio de alguns dos principais imóveis de Manhattan:
a poucos metros da Broadway, do Metropolitan Opera house e do Carnegie Hall.
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