Os livros didáticos (britânicos e brasileiros) costumam dar destaque às ações da marinha britânica, no século XIX, de apreensão dos navios negreiros.
Isso passa a ideia de uma Grã-Bretanha defensora da liberdade e dos direitos humanos.
Na verdade, a Grã-Bretanha teve, também, um importante papel no comércio escravo transatlântico e ele durou mais de dois séculos.
O comércio britânico de escravos começou em 1562, durante o reinado de Elizabeth I, quando John Hawkins, vendeu um lote de africanos aos espanhóis de Santo Domingo em troca de ouro, açúcar e couro.
Em pouco tempo, os britânicos dominavam o tráfico de escravos no Caribe estendendo-o depois às 13 colônias inglesas na América do Norte.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar