Na Praça Vermelha, em Moscou, um edifício muitas vezes é ignorado por turistas e por aqueles que visitam a capital russa por outros motivos.
No entanto, aos pés dos muros do Kremlin, encontra-se talvez o maior símbolo remanescente dos tempos da União Soviética (URSS): o corpo embalsamado de Vladimir Ilyich Ulyanov, mais conhecido como Vladimir Lênin.
Ele foi um dos principais responsáveis por moldar a história do século XX e, neste domingo (21), completou 100 anos de sua morte.
Logo após o falecimento de Lenin, em 21 de janeiro de 1924, aos 53 anos, seu corpo foi prontamente preparado para um grande funeral que atraiu cerca de 500 mil pessoas em Moscou.
Inicialmente, planejava-se realizar um velório antes do enterro definitivo, mas o destino de seu corpo tomou outro rumo.
De acordo com a Folha de Pernambuco, mais de 50 dias após a morte do líder soviético, houve uma reviravolta: decidiram preservar o corpo de Lenin por mais tempo.
Inicialmente, cogitou-se congelá-lo - o que não impediria sua total decomposição, embora a retardasse - mas em seguida optou-se pelo embalsamamento, um processo químico que poderia preservá-lo indefinidamente.
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