Uma das figuras mais marcantes do Egito Antigo até hoje é reverenciada por sua beleza exuberante e seu reinado de luxo e poder.
Mas será que era realmente assim?
A intrigante figura de Cleópatra, frequentemente associada à grandiosidade e ao mistério do Egito, desafia as convenções e nos convida a uma análise mais aprofundada de suas origens e legado.
Embora tenha sido proclamada como a soberana do Nilo, a verdade sobre suas raízes revela uma teia complexa de influências e heranças culturais que transcendem as fronteiras geográficas e étnicas.
É amplamente conhecido que Cleópatra, longe de ser uma egípcia nativa, traçava suas origens até a Grécia macedônica e à dinastia ptolemaica, estabelecida por Ptolomeu I, um dos generais mais destacados de Alexandre, o Grande.
Após a morte deste em 323 a.C., Ptolomeu assumiu a responsabilidade pelo vasto império egípcio, inaugurando assim o início da dinastia ptolemaica que marcaria a história do Egito.
Apesar de suas raízes étnicas distintas, Cleópatra não apenas adotou os costumes e tradições milenares de seus antepassados egípcios, como também buscou uma profunda imersão na cultura e língua egípcias, tornando-se o primeiro membro de sua linhagem dinástica a assimilar tão intimamente o legado da terra dos faraós.
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