Durante a Idade Média, os cercos às fortalezas inimigas desempenhavam um papel crucial nas estratégias militares, representando uma forma eficaz de enfraquecer e subjugar o adversário sem a necessidade de um confronto direto.
O cerco, como o próprio nome sugere, consistia em isolar a fortificação inimiga, impedindo-a de receber suprimentos externos, até que sucumbisse à fome, escassez de munição ou capitulação.
Para persuadir o inimigo a render-se, eram empregados diversos meios, desde ataques com trabucos e catapultas até a utilização de cadáveres como munição, como supostamente ocorreu durante o Cerco de Caffa, em 1346, onde a Peste Negra teria sido propagada por um trabuco mongol, infectando os defensores italianos de forma devastadora.
A invasão efetiva ocorria quando o invasor se via pressionado por circunstâncias como a chegada de reforços inimigos ou quando detinha uma vantagem significativa sobre o adversário.
A introdução das poderosas bombardas no século 15 revolucionou a arte da guerra ao facilitar a destruição das imponentes muralhas dos castelos, forçando uma constante evolução nas técnicas de defesa.
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