Em 15 de março de 44 a.C. morria o homem mais poderoso do mundo romano, que adotara medidas populistas e concentradoras de poder.
Para proteger a república, os senadores o mataram, sem saber que aniquilariam sua própria classe.
Três escravos se esgueiraram para dentro do Senado vazio e correram em direção ao corpo ensanguentado, caído perto da estátua de Pompeu.
Os assassinos de Caio Júlio César não estavam mais ali. Planejaram transformar a morte num grande ato de propaganda política, mas não contavam com o medo e a revolta do povo comum de Roma, quase todo formado por adeptos do ditador.
Os responsáveis pelo atentado, portanto, tiveram de se esconder, entrincheirados na colina do Capitólio.
écadas de conflito entre Optimates, a facção que defendia a supremacia dos aristocratas romanos, e Populares, os quais, como o nome diz, queriam fazer concessões ao povo romano (embora seus líderes fossem homens da nobreza).
César era um expoente dos Populares, o que levou o aristocrático Senado a tentar eliminá-lo logo depois que ele retornou da Gália (atual França), depois de oito anos de batalhas, como general vitorioso no ano 49 a.
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