As movimentadas ruas cheias de pessoas, a maioria vestindo trajes humildes e maltrapilhos, retratavam um cenário agitado na antiga Roma.
Pequenas casas se aglomeravam nas encostas das colinas, enquanto crianças e mendigos solicitavam esmolas em cada esquina.
Muitos menos favorecidos dormiam ao relento, em frente a estabelecimentos comerciais, mercados e fontes. Era nas paredes que se destacavam os anúncios políticos e as declarações de afeto.
Diferente de qualquer outra época, esse era o panorama de Roma por volta do século II, a capital do império mais grandioso e poderoso já visto.
Em seu apogeu, Roma rivalizava com as modernas metrópoles atuais, superando até mesmo em densidade populacional, atingindo 1 milhão de habitantes em 200 d.C.
Apesar da superpopulação e da agitação constante, Roma jamais perdeu a confiança em si mesma.
O costume de iniciar pronunciamentos oficiais com a expressão latina "Urbi et Orbi", para a cidade e para o mundo, demonstrava o orgulho e peso que a multiplicidade humana da cidade tinha, equiparando-se ao resto do planeta.
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