Na era contemporânea, a medicina deu um salto gigantesco na luta contra a infertilidade:
agora podemos recorrer à fertilização in vitro, estimulação da ovulação nos momentos certos, inseminação intrauterina e por aí vai.
Até dá para fazer um teste de espermograma em casa com um aplicativo!
Mas, na Idade Média, essas tecnologias todas nem sequer existiam, então o jeito era confiar nos métodos populares.
A historiadora Catherine Rider, da Universidade de Exeter, deu uma fuçada em textos médicos e religiosos dos séculos XII ao XV e descobriu umas receitinhas para casais que sofriam com a falta de filhos.
Um desses remédios envolvia pegar erva-gateira (a mesma que deixa os gatos doidões hoje em dia) e botar para ferver com vinho até reduzir para 1/3 do volume original.
Daí o maridão tinha que tomar essa mistura de barriga vazia.
Esse chazinho, por mais esquisito que pareça, era uma opção mais atraente do que a outra alternativa da época:
secar e moer os testículos de porco e fazer uma bebida com vinho, que o infértil tinha que beber por três dias seguidos.
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