Na mitologia grega, deuses e deusas formavam uma imensa família. Por um lado, comportavam-se como seres humanos comuns: amavam, odiavam, comiam, bebiam, tinham filhos, eram cruéis e vingativos. Eram também imortais, poderosos e muito sensíveis.
Qualquer tropeço, mesmo de pouca importância, desencadeava um castigo descomunal, mesmo entre eles. E aí entrava a imaginação dos gregos – que, pela história de cada divindade, bem poderiam ter sido roteiristas de filmes de terror.
Os preferidos da população teriam sido os da terceira geração desde a criação do mundo e os primeiros de aspecto humano.
Ilustração da estátua de Zeus em Olímpia - Getty Images
Eram doze: Zeus, senhor do raio e pai dos deuses e dos homens; Hera, protetora do casamento; Deméter, deusa da agricultura; Poseidon, senhor dos mares; Afrodite, deusa do amor sensual, esposa de Hefesto e amante de pelo menos outros quatro;
Atena, deusa da sabedoria; Ares, deus da guerra; Apolo, deus da adivinhação, da música e da medicina, além de ser o galã da família;
Ártemis, deusa da caça e protetora da vida selvagem – seu templo é uma das Sete Maravilhas da Antiguidade; Hefesto, deus do fogo e dos metais; Hermes, protetor dos ladrões, condutor da alma dos mortos e mensa - geiro dos deuses; e Dionísio, deus do vinho e da embriaguez.
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