Uma das características mais notórias da medicina antes dos tempos modernos foram as amputações.
Em uma época em que pouco se sabia sobre anatomia humana, os médicos-barbeiros – em muitos casos – acreditavam que a retirada de um membro era a única solução para que o paciente conseguisse sobreviver – o que nem sempre acontecia.
Por outro lado, nos últimos dois séculos, amputar um membro era a única alternativa salva-vidas possível, e a forma mais comum de tratamento disponível para a presença de infecção avançada, carne morta e ossos quebrados.
No período de guerra, principalmente na Guerra Civil Americana, a amputação se tornou a maneira mais fácil e rápida de salvar a vida de uma pessoa.
A amputação mais antiga registrada data de mais de 30 mil anos, e aconteceu em Bornéu, uma ilha na Malásia, conforme identificou um estudo publicado em 2022 na revista a partir de restos ósseos encontrados em uma caverna.
Os pesquisadores determinaram que os ossos pertenceram a um jovem de cerca de 19 ou 20 anos, e descobriram que ele foi amputado porque faltava o terço inferior da perna do esqueleto, devido a uma marca na cicatrização do osso.
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