Desde o ano 550, o processo de canonização é necessário para que um papa seja considerado santo após a morte.
De todos os 266 papas, apenas 78 receberam essa distinção. Muitos deles estavam longe de merecê-la e contribuíram para a criação de uma tradição de comportamentos pouco cristãos dentro da própria Igreja.
Em dois períodos específicos, os líderes da Igreja transformaram a Santa Sé em um reino mundano, repleto de libertinagem.
"Quando o papado consolidou-se como uma força influente, caiu sob o domínio de famílias nobres italianas que buscavam utilizar a influência da religião para expandir seu próprio poder", declara a historiadora Brenda Ralph Lewis.
A decadência atingiu seu ápice no século 10, durante o período conhecido na própria Igreja como saeculum obscurum, ou, como alguns historiadores preferem chamar, a "pornocracia do Vaticano".
Esse tempo foi marcado pelo domínio de famílias nobres devido às tensões iniciadas no fim do século anterior.
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