Os pais de Tutancâmon eram irmãos e seu pai, Aquenáton, costumava procriar com as próprias filhas.
Mas a que custo?
O incesto foi uma prática bastante comum no Antigo Egito.
Os registros mais antigos de relações consanguíneas datam da 18ª Dinastia.
Com o início do Império Novo, que se estendeu de aproximadamente o século XIV a.C. ao IX a.C., as relações sexuais entre pais e filhos eram frequentes na realeza e até entre sacerdotes - afinal, os faraós e suas famílias eram considerados criaturas divinas, o que lhes conferia autoridade para ultrapassar as normas aplicadas às demais pessoas.
Em 2010, uma equipe de pesquisadores do Egito e da Alemanha fez uma descoberta notável que revelou a recorrência do incesto nas famílias faraônicas.
Eles encontraram um total de 11 múmias da 18ª Dinastia, parentes de Tutancâmon.
A análise do DNA dos corpos mumificados revelou os tipos de relacionamentos mantidos pela família real.
Surpreendentemente, descobriu-se que o faraó era filho de um relacionamento entre a irmã de Aquenáton e o próprio Aquenáton, cujo nome significava "a glória de Aton", o deus Sol.
Essa descoberta esclareceu uma antiga confusão.
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