Muito se comenta sobre o sexo na Grécia Antiga, conhecida por sua invenção da democracia e seus costumes peculiares, incluindo a homossexualidade, masturbação e prostituição.
Porém, a Roma Antiga também reserva surpresas em sua vida sexual.
Paul Chrystal mergulhou em uma extensa pesquisa de artefatos romanos, como arte, literatura e documentos, para conceber o livro "Na Cama com os Romanos" (2015), revelando os hábitos e desejos sexuais do cotidiano romano.
Desde a "invenção" do sexo pelos romanos em 7510 a.C., ele se tornou uma ferramenta fundamental para forjar o Estado romano.
O ato sexual passou a ser uma relação política, inclusive sendo usado em casos de estupro para obter poder, como o trágico caso de Lucretia, violentada por Sextus Tarquinius após desempenhar papel crucial na instauração da república romana.
Para os homens, o sexo era visto principalmente como um dever, fonte de prazer e satisfação. Já para as mulheres, servia à reprodução da linhagem, sem esperar gratificação.
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