Devido aos custos e à imensa burocracia imposta por uma lei privada do Parlamento, na Grã-Bretanha da década de 1750, o processo de divórcio era demorado e uma verdadeira sina para os casais.
Foi com o intuito de facilitar a vida dos menos favorecidos que surgiu uma prática absurda, mas tolerada pela sociedade e pelo governo, conhecida como a venda de esposas.
Essa prática ocorria em locais mais isolados até meados do século XIX na Inglaterra, onde os homens arrastavam suas esposas acorrentadas e as levavam a tavernas, praças e feiras para leiloá-las a outros homens, sem ter que enfrentar a justiça.
Apesar de controversa, ela foi considerada eficaz.
Entretanto, durante a Idade Média, a situação era bem distinta e, no mínimo, alarmante.
Na França, por exemplo, quando marido e mulher não conseguiam mais conviver como um casal, a única forma para o homem impedir que sua esposa o deixasse era demonstrar uma ereção completa no meio de um tribunal, provando que ainda era capaz de cumprir com seus deveres matrimoniais.
Em outras circunstâncias, tanto em uma corte francesa quanto em qualquer outra da Europa medieval, era possível que ambos apelassem para o julgamento por combate para determinar o vencedor da contenda.
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