Mais ou menos no ano de 1536, o pintor suíço Hans Holbein, o Jovem, estava finalizando o desenho da virilha de Henrique 8º no seu famoso quadro do rei da Inglaterra.
Com um pincel fino nas mãos e uma paleta de aquarela ao lado, o artista enfrentava dificuldades para dar a devida proeminência ao volume nas calças do seu cliente.
Costuma-se dizer que, no desenho de Holbein – um rascunho em tamanho natural para um mural que, um dia, cobriu toda a parede do Palácio de Whitehall, em Londres –, o rei aparece majestoso e viril.
Os pés de Henrique 8º estão firmemente plantados a certa distância e suas duas mãos repousam sugestivamente abaixo da cintura.
Tudo parece direcionar o observador para os genitais do rei, absurdamente desproporcionais.
Um relato da época afirma que a pintura final deixava todos que a viam "envergonhados e aniquilados".
Um relato da época afirma que a pintura final deixava todos que a viam "envergonhados e aniquilados".
Por um breve momento na Renascença, entre a invenção do microscópio, da imprensa e dos lápis (entre tantas outras tecnologias que sustentaram a sociedade moderna), homens da classe superior estavam mais preocupados em promover outra inovação: o tapa-sexo.
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