Tudo considerado "diferente" já foi perseguido ao longo da História.
Seja pelo tom de pele, forma física, religião ou até mesmo a cor dos cabelos.
Em um dos períodos mais retrógrados e controversos da humanidade, a Idade Média caçou e executou ruivos por considerar a tonalidade acobreada natural do cabelo uma marca de "desejo sexual bestial e degeneração moral".
Inclusive, cabelos vermelhos constavam no infame manual de caça às bruxas, o Malleus Maleficarum, escrito por Heinrich Kraemer e James Sprenger, dizendo que a combinação com olhos verdes eram características de uma bruxa, lobisomem ou vampiro.
Com menos de 2% da população mundial ruiva atualmente, no passado, essa minoria garantiu um ódio carregado por dogmas religiosos e superstição.
Apesar de no Egito Antigo os ruivos terem sido associados a deuses – visto que muitos dos faraós tinham cabelos ruivos, incluindo Ramsés, o mais poderoso de todos –, eles também consideravam o vermelho como uma maldição.
Muitas mulheres com o cabelo ruivo foram queimadas até a morte em fogueiras na tentativa de diminuir a propagação da tonalidade entre a população.
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