Em meio às efervescentes mudanças sociais e culturais que marcaram o período pós-Segunda Guerra Mundial, o ano de 1968 se destaca como um marco fundamental, não apenas nacionalmente, mas em escala global.
As ondas de protestos que eclodiram em países como França, Estados Unidos, Tchecoslováquia e Brasil refletiram uma insatisfação crescente dos jovens de todo mundo com o status quo e um desejo por transformações profundas.
Essas manifestações transcenderam o momento em que ocorreram, deixando um legado que influenciou as décadas seguintes e cujas repercussões ainda ressoam na sociedade contemporânea.
Baseando-se nas pesquisas que deram origem ao meu novo romance chamado '1968: Centelhas Sob Palha Seca', lançado pela Editora Serendipity, explorarei aqui neste artigo como os movimentos desse período trouxeram impactos profundos nas esferas política, cultural e social no Brasil e como esses acontecimentos ainda reverberam até os dias de hoje.
O ano de 1968 foi marcado por levantes que reivindicavam mudanças estruturais, liberdade e justiça social.
Nos Estados Unidos, o movimento pelos direitos civis, as manifestações contra a Guerra do Vietnã e o assassinato de Martin Luther King foram eventos que escancararam as tensões raciais e a oposição às políticas imperialistas.
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