Nas primeiras décadas do século XX, não havia aviões para realizar viagens transatlânticas: o meio de transporte mais rápido e luxuoso para essas viagens eram os dirigíveis, também conhecidos como zepelins.
No entanto, o acidente com o LZ 129 Hindenburg, em 1937, marcou o fim da chamada "Era dos Dirigíveis" - um desastre que ficou gravado no inconsciente coletivo como um dos mais impactantes do século.
Após esse evento, as viagens nunca mais seriam as mesmas.
O LZ 129 Hindenburg era um dirigível de fabricação alemã, derivado do lendário Graf Zeppelin, mas ainda maior que ele.
Ao todo, eram 245 metros de comprimento e 43 de diâmetro — muito maior que qualquer avião atual, já que até um gigante Airbus A380 tem "apenas" 72 metros de comprimento, 24 de altura e sete de largura (sem as asas).
Sendo assim, os zepelins chamavam a atenção por onde passavam, já que era surpreendente ver algo tão grande voando.
Como eles ficavam muito mais próximas do solo que aviões, com uma altitude entre 200 e 600 metros, com uma velocidade em torno dos 135 km/h, era muito mais fácil observá-los.
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