O trágico episódio deixou marcas profundas no país africano e evidenciou críticas sobre a falta de intervenção da ONU no conflito.
No ano de 1994, cerca de 800 mil pessoas foram brutalmente assassinadas em Ruanda, em apenas 100 dias.
Membros da comunidade minoritária tutsi e oponentes políticos foram cruelmente executados por extremistas étnicos hutus.
As duas etnias viviam por toda a região dos Grandes Lagos Africanos.
Durante a época da colonização, os europeus formentavam as diferenças étnicas entre ambos povos, com o intuito de alimentar as desavenças e manter o controle do país.
Contudo, em 1959, os hutus se rebelaram contra os belgas e derrubaram a monarquia tutsi, levando dezenas de milhares de pessoas a fugir para outros territórios.
Já em 1990, os tutsis formaram um grupo rebelde, que foi chamado de Frente Patriótica Ruandesa (RPF).
Em seguida, invadiram Ruanda e lutaram para libertar o país do domínio hutu.
Com o acordo de paz estabelecido em 1993, parecia que as coisas iriam melhorar.
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