Com mais de 600 anos, o fora da lei corajoso e benfeitor ainda inspira superproduções cinematográficas.
Num bosque particular junto à mansão Kirklees, em Dewsbury, no condado britânico de Yorkshire, os visitantes deparam com um monumento alquebrado: protegida por um cercadinho de ferro, a lápide contém um epitáfio de causar taquicardia nos interessados:
"Aqui, sob esta pedra,/ Jaz Robert, barão de Huntingtun/ Nenhum arqueiro foi tão bom quanto ele/ Chamavam-no de Robin Hood/ Fora da lei como ele e seus homens/ A Inglaterra jamais verá outra vez"A fama do bandido benfeitor prospera desde meados do século 14, a partir de poemas, baladas e contos.
Robin promovia uma campanha de roubos espetaculares a viajantes na floresta de Sherwood, em Nottingham (no condado vizinho a Yorkshire), e repartia o butim com os mais pobres, desafiando a autoridade do príncipe e depois rei João I (um dos mais controversos monarcas ingleses, que comandou a nação entre 1199 e 1216) e a do tirânico xerife local.
Mas os turistas que fotografam o túmulo do arqueiro (gravado em inglês arcaico e datado de 1247) só podem estar certos de levar para casa o suvenir e uma suposição.
A lápide foi erguida no século 18, baseada no marco construído no ponto onde teria caído a última flecha disparada pelo herói agonizante, vítima da traição da prima, madre superiora do antigo convento de Kirklees.
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