Até 280 a.C., a chegada pelo mar a Alexandria, no Egito, era uma jornada repleta de perigos.
Os rochedos ao longo da costa causavam inúmeros acidentes, tornando a navegação desafiadora para os marinheiros que se aventuravam por essas águas.
Os perigos iminentes só foram amenizados quando o rei Ptolomeu II inaugurou o lendário Farol de Alexandria.
Idealizado pelo renomado arquiteto grego Sostratus de Cnidus, o farol não apenas sinalizava a entrada segura no porto da cidade, na ilha de Pharos (atual península de Ras-El-Tin), mas também alertava para os obstáculos que cercavam a área marítima.
A chama que brilhava em seu topo era visível a uma distância impressionante de aproximadamente 50 quilômetros, guiando os navegantes rumo à segurança e ao esplendor da grande cidade.
De acordo com o historiador Julio Gralha, especialista em Egito Antigo, esta magnífica construção é considerada possivelmente a primeira do seu género - a própria palavra "farol" deriva do nome da ilha em que se erguia.
Contudo, a história reservava desafios para esta icônica estrutura, pois no século XIV, um terremoto implacável veio a destruí-la, reduzindo-a de sua majestosa altura de 117 a 134 metros a ruínas dispersas.
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