O marco de uma década desde os ataques ao Charlie Hebdo revive uma discussão profunda sobre liberdade de expressão, terrorismo e a complexa relação entre sátira e religião.
Os eventos de janeiro de 2015 marcaram não apenas a França, mas o mundo, como um símbolo de resistência à intolerância e ao extremismo, mas também com um debate contínuo sobre os limites da liberdade.
A edição especial do jornal reafirma o compromisso do Charlie Hebdo com a sátira e a crítica, especialmente no contexto religioso. O concurso internacional #LaughingAtGod destaca essa postura, provocando o debate sobre o papel das caricaturas em uma sociedade plural e a tensão entre liberdade artística e respeito religioso.
Uma pesquisa do Ifop ilustra que a maioria dos franceses ainda valoriza essa liberdade, mesmo que a questão continue polarizada.
A decapitação de Samuel Paty, em 2020, mostrou que a ameaça permanece viva, enquanto o julgamento de Zaheer Hassan Mahmoud é um lembrete de que o extremismo continua desafiando os valores democráticos.
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