Em maio de 2007, o pastor de renas Yuri Khudi vivia um dia como qualquer outro: ao lado de seus filhos, encarava o trabalho às margens do rio Yuribei, em Yamal, na Sibéria, quando algo lhe chamou a atenção.
Khudi encontrou um filhote de mamute-lanoso — espécie extinta há milhares de anos — em bom estado de preservação. Logo, o pastor de renas avisou as autoridades sobre aquela que seria uma importante descoberta.
Um fato que logo chamou a atenção do corpo do bebê-mamute é que ele estava em prefeito estado de conservação. É comum que, na região, vendedores de fósseis roubem dentes e carcaças de animais para venda ilegal.
Lyuba, como o bebê foi chamado — derivado da palavra amor, em russo —, foi levado para ser estudado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Jikei, no Japão, onde foi submetido a tomografias e diversos outros procedimentos.
Em cerca de dois meses descobriu-se que Lyuba era uma fêmea, que pesava cerca de 50 quilos e media 85 centímetros de altura por 130 de comprimento. O animal tinha entre 30 e 35 dias de idade quando morreu — por volta de 42 mil anos atrás.
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