As pessoas sempre buscaram maneiras para acalmar seus corações, convencer suas mentes e fazer desejos acontecerem — seja utilizando rituais, formulações invisíveis, cultuando crenças, acreditando no sobrenatural, em forças energéticas, cósmicas, dentre outras.
As mulheres, provavelmente por sua sensibilidade mais aguçada, relacionaram-se com maior intensidade a essas complexas fórmulas, que aplacam dores dos corações e mentes até os dias de hoje, servindo como socorro em tempos difíceis.
A humanidade sempre se valeu dos préstimos dessas pessoas, chamando-as de várias formas: feiticeiras, sacerdotisas, pitonisas, oráculos, curandeiras, benzedeiras, videntes, bruxas, cartomantes, macumbeiras e por aí vai.
Na pré-história, elas eram chamadas para curar doenças, uma vez que era a única medicina disponível naquele tempo — e por isso eram respeitadas.
Todavia, quando os interesses foram se transmutando por conta das mudanças históricas e sociais, tais "serviços" e pessoas foram sendo desprezados, ridicularizados e até punidos.
No caso das mulheres, essas represálias foram ainda piores, pois a ideia que se construiu histórica e socialmente sobre uma "mulher bruxa" foi a de que ela teria poderes mágicos para praticar maldades.
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