Em Pompeia, arqueólogos se depararam com um novo afresco impressionante, que lança luz sobre antigos cultos dionisíacos misteriosos.
A pintura, datada do primeiro século a.C., foi descoberta em um salão de banquetes da Casa de Thiasus, na Região IX de Pompeia, e se destaca com uma das descobertas mais importantes feitas no sítio arqueológico em mais de um século.
O afresco, de um tipo conhecido como "megalographia", é pintado quase em proporções reais, e cobre três paredes do salão de banquetes, ao passo que a quarta parede se abre para um jardim.
Afresco e salão descobertos em Pompeia / Crédito: Divulgação/Parque Arqueológico de Pompeia
Na pintura, é possível notar uma procissão para o deus Dionísio, que inclui mênades (seguidoras femininas da divindade, retratadas tanto como dançarinas quanto caçadoras) carregando cabras abatidas e brandindo espadas, e sátiros (criaturas metade cabra, metade humano) tocando música e realizando sacrifícios rituais de vinho.
No centro da cena, há um idoso Silenus, um companheiro de Dionísio, segurando uma tocha e de pé, ao lado de uma jovem mulher, provavelmente uma iniciada passando por um ritual secreto. O afresco reforça a associação de Dionísio a rituais de transformação e renascimento, conceitos centrais de seu culto.
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