É de conhecimento geral que nos dias de hoje as pessoas adoram seus cães, muitas vezes tratando-os como membros da família, chegando até mesmo a tentar perpetuar esse amor através da clonagem dos animais, na esperança de que nunca seja necessário se separar de seu leal companheiro.
Para além de serem uma companhia agradável e muitas vezes bastante divertida, é frequente ouvirmos relatos de cães protagonizando verdadeiros atos heroicos — como no caso de Guinerfort, o cãozinho rejeitado pela igreja como santo.
Por volta da segunda metade do século XIII, um frei dominicano chamado Estevão de Bourbon viajava pela região sul da França documentando diversas curiosidades, como superstições, crenças e heresias.
Entre as histórias que o religioso encontrou estava a de Guinefort, um cãozinho da raça Galgo Inglês, também conhecida como Greyhound, que acabou sendo elevado ao status de "santo".
Conta-se que certo dia, o casal que residia em um castelo na cidade de Lião, na França, retornou para casa esperando encontrar seu bebê são e salvo.
No entanto, ao abrir a porta, depararam-se com um cenário caótico: o castelo parecia ter sido palco de uma batalha, e para piorar, o berço do bebê jazia no chão próximo a poças de sangue.
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