Cientistas encontraram na Islândia vestígios de uma era glacial pouco conhecida que pode ter influenciado diretamente o declínio do Império Romano.
Rochas com características incomuns, identificadas na costa oeste da ilha, teriam sido levadas até lá por icebergs oriundos da Groenlândia entre os anos 540 e 800 d.C. A novidade foi divulgada no jornal britânico The Independent
Esse período coincide com um evento de resfriamento climático extremo, conhecido como Pequena Idade do Gelo Antiga, que coincide com o colapso da autoridade romana no Ocidente.
Pesquisadores sugerem que a abrupta queda de temperatura pode ter sido um fator decisivo para a desestabilização de um império já enfraquecido por crises internas e externas.
A nova pesquisa, liderada por cientistas da Universidade de Southampton (Reino Unido), da Queen's University (Canadá) e da Academia Chinesa de Ciências, aponta que a era glacial foi provavelmente desencadeada por três grandes erupções vulcânicas consecutivas.
As nuvens de cinzas lançadas na atmosfera teriam bloqueado a luz solar e provocado uma queda significativa nas temperaturas globais.
"Há muito tempo os historiadores debatem o papel das mudanças climáticas no colapso do Império Romano", afirmou uma porta-voz da Universidade de Southampton ao Independent.
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